Como as lideranças podem ser anti-burnout?

Você já ouviu falar sobre lideranças anti-burnout?

O problema da síndrome de Burnout tem um espaço cada vez maior em matérias jornalísticas, artigos de blogs e nas redes sociais, mostrando como as pessoas estão mais conscientes dos seus efeitos prejudiciais.

O Burnout fez com que as pessoas e as empresas, entendessem que não é preciso olhar somente para a saúde física, e deixou claro como a saúde mental dos profissionais também é fundamental.

Desse modo, há um verdadeiro movimento no mundo para mudar as maneiras de gestão, adaptando-a a modelos que respeitem o bem-estar dos colaboradores, evitando os excessos para as equipes no trabalho.

Logicamente, os cuidados com o Burnout também passam pelas próprias pessoas, que devem buscar cuidar mais da sua saúde mental, o que nem sempre é um foco para a maioria.

Como o ambiente de trabalho tóxico costuma ser um dos causadores principais do Burnout, o desenvolvimento de lideranças anti-burnout tornou-se algo fundamental nos dias atuais.

Aqui neste conteúdo falaremos a respeito de como as lideranças podem ser anti-burnout, ou seja, o que elas podem fazer para ajudar a saúde mental e emocional dos seus colaboradores, evitando os excessos prejudiciais.

Não deixe de ler o artigo até o fim para descobrir tudo a respeito deste tema!

O que é a Síndrome de Burnout?

A síndrome de Burnout, conhecida também como Síndrome do Esgotamento Profissional, por muitos, trata-se de um tipo de distúrbio emocional.

Ele é caracterizado por sintomas como o estresse, a exaustão extrema e o esgotamento físico, sendo eles resultados das situações de trabalho exaustivas e desgastantes por exigirem muitas responsabilidades ou fomentarem uma alta competitividade.

A verdade é que a causa principal deste distúrbio é o excesso de trabalho, que se torna mais comum em uma cultura de produtividade exacerbada cada vez mais disseminada, ainda mais pelas redes sociais.

Este tipo de síndrome também pode acometer um profissional se ele precisa lidar com objetivos de trabalho que sejam extremamente difíceis, levando o indivíduo a acreditar que ele não é capaz de cumprir com aquelas metas.

O Burnout é um tipo de síndrome que pode acarretar em um estado profundo de depressão, o que faz com que seja fundamental a busca por auxílio profissional logo que os primeiros sintomas são percebidos.

E quais são os sintomas deste distúrbio?

Os mais comuns são:

  • Insônia e outros distúrbios do sono
  • Dor de cabeça constante
  • Dificuldades para se concentrar
  • Alterações no apetite, como falta de apetite ou fome excessiva
  • Sentimento de negatividade constante
  • Sentimento de insegurança
  • Sentimento de fracasso
  • Cansaço mental e físico excessivo
  • Sentimento de incompetência
  • Sentimento de desesperança
  • Sentimento de derrota
  • Auto isolamento
  • Alterações constantes e repentinas de humor
  • Fadiga

Como as lideranças podem ser anti-burnout?

Antes de qualquer coisa, há que se apontar a importância do colaborador promover o seu autocuidado, essencial para evitar o Burnout.

Além disso, é também fundamental que o profissional busque o cuidado com a sua saúde mental e física, o que muitas vezes acaba sendo negligenciado pela maioria.

Mesmo com tudo isso, fica claro também como há maneiras da liderança contribuir para ser anti-burnout, ou seja, para evitar o desenvolvimento da síndrome junto aos seus colaboradores.

Pesquisas feitas nessa área demonstram que há alguns cuidados que as lideranças podem tomar para reduzir o risco do desenvolvimento do Burnout entre seus colaboradores.

Esses quatro pilares serão explicados a seguir:

  • Senso de pertencimento dos colaboradores: é sempre importante que a liderança anti-burnout trabalhe para garantir um senso de pertencimento a todos os profissionais, estimulando assim a identidade da equipe;
  • Liderança vista como uma pessoa que faz parte da equipe: o líder também é parte do time da empresa, mas nem todos pensam assim e acabam se colocando em um patamar acima, o que gera dificuldades para os colaboradores sentirem que pertencem ao time. Portanto, é fundamental que o líder evite transparecer esse sentimento de hierarquização;
  • Defesa dos interesses da sua equipe: uma liderança anti-burnout deve compreender quais os interesses do seu time, bem como defendê-los e reconhecer positivamente sempre que algum feito for alcançado pela equipe
  • Promoção do significado ou propósito ao time: por fim, a liderança deve ajudar a promover um propósito para o seu time, para que eles entendam que o que estão fazendo é relevante e ajudar a mirar os resultados estabelecidos, motivando-os para alcançar esses objetivos

Esses são os pilares principais nos quais uma liderança anti-burnout deve concentrar-se para evitar problemas à sua equipe.

Entretanto, existem outras ações que são muito positivas e que permitem à liderança auxiliar os colaboradores a evitar a síndrome de Burnout no dia a dia do trabalho.

Veja quais são elas!

Evitar os quadros de exaustão

Uma das maneiras mais eficientes de evitar o Burnout é não deixar que as equipes trabalhem até que surjam os quadros de exaustão.

Para que você possa evitar esse tipo de quadro, gerando esgotamento mental e físico, é importante incentivar os profissionais a terem outros interesses e outras ambições que vão além do seu trabalho.

Quando você consegue fazer essa conexão, motivando de forma positiva os profissionais para outras atividades além daquelas do ambiente de trabalho, fica mais fácil conseguir manter uma rotina que seja equilibrada.

A liderança anti-burnout deve valorizar na sua equipe os períodos de descanso, de relaxamento, as atividades físicas, a prática dos hobbies e ainda o convívio diário com seus amigos e com a família.

Investir na eficácia profissional

Uma maneira de evitar a frustração dos colaboradores é investir na eficácia profissional, o que ajudará a fazer com que os profissionais possam realizar as atividades de uma forma bem-sucedida.

Afinal, um dos problemas que costuma gerar o Burnout é justamente o sentimento de incapacidade, de insegurança, de frustração, e há como a liderança anti-burnout agir para evitar isso.

Portanto, você deve sempre ter a certeza de que os profissionais vão ter as condições e os recursos necessários para realizar as tarefas.

Promover o bem-estar através de programas específicos

Uma liderança anti-burnout deve buscar promover o bem-estar entre seus colaboradores, estimulando-os a procurar manter uma vida mais saudável e ativa.

Para isso, há programas de bem-estar como o da GoGood, que ajuda a transformar a vida dos colaboradores da sua empresa.

Através desse programa, os colaboradores terão acesso a academias, estúdios de pilates e crossfit, nutricionistas, psicólogos e serviços de telemedicina por um valor muito mais acessível ao bolso deles.

Este tipo de programa ajuda a estimular os colaboradores e permite que eles percebam a preocupação da liderança da empresa com os profissionais, o que ajuda a evitar os problemas do Burnout.

Afinal, com este programa você está colocando a busca pela saúde física e mental na mão dos seus colaboradores, para que eles escolham a melhor forma de cuidar dela!

Conclusão

Como visto aqui, a Síndrome de Burnout é um distúrbio cada vez mais comum em todo o mundo, à medida que as pessoas são mais exigidas no trabalho e cuidam pouco da sua própria saúde e bem-estar.

Neste texto, falamos sobre como uma liderança anti-burnout pode agir para evitar este tipo de situação para seus colaboradores, incluindo o estímulo ao autocuidado através de um programa de bem-estar como o da Go Good.

O que achou do conteúdo sobre como as lideranças podem ser anti-burnout?

Clique para avaliar o post
Média: 0
Rolar para cima